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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Texto sobre a criação do mundo


Pessoal, o Hélcio encontrou um link interessante sobre o entendimento bíblico católico da criação do mundo. Dêem uma olhadinha. Beijos.


http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv01/07.htm

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ano Litúrgico


Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/catequese/coroinha/apostilas/01/05.htm


ANO LITÚRGICO

O Ano Litúrgico é o “Calendário religioso”. Contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litúrgico começa e termina quatro semanas antes do Natal. Tem como base as fases da lua. Compõe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Páscoa. São como dois pólos em torno dos quais gira todo o Ano Litúrgico.


O Natal tem um tempo de preparação, que é o
Advento; e a Páscoa tem também um tempo de preparação, que é a Quaresma. Ao lado do Natal e da Páscoa está um período longo, de 34 semanas, chamado Tempo Comum. O Ano Litúrgico começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado do Tempo Comum, que é na véspera do Primeiro Domingo do Advento. A seqüência dos diversos “tempos” do Ano Litúrgico é a seguinte:



CICLO DO NATAL


ADVENTO

(Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.)

Início: 4 domingos antes do Natal
Término: 24 de dezembro à tarde
Espiritualidade: Esperança e purificação da vida
Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias
Cor: Roxa

NATAL

(Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.)

Início: 25 de dezembro
Término: Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.
Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem
Cor: Branca

TEMPO COMUM
1ª PARTE

(1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.)

Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus
Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas
Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra
Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
Cor: Verde

2ª PARTE

(2ª parte: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.)

Início: Segunda-feira após o Pentecostes
Término: Véspera do 1º Domingo do Advento
Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus
Ensinamento: Os Cristãos são o sinais do Reino
Cor: Verde

CICLO DA PÁSCOA

QUARESMA

Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.

Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.

Início: Quarta-Feira das Cinzas
Término: Quarta-feira da Semana Santa
Espiritualidade: Penitência e conversão
Ensinamento: A misericórdia de Deus
Cor: Roxa

PÁSCOA

Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra.

No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de
Pentecostes. (Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.)

Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
Término: No Pentecostes
Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado
Ensinamento: Ressurreição e vida eterna
Cor: Branca

Maria, nossa mãe


Pessoal,
visualizem no wikipédia um pouco sobre dados históricos de Maria, mãe de Jesus e nossa mãezinha do céu.

Vídeo: Os dons do Espírito Santo

Congresso de Leigos 2010



Pessoal, este link explica tudo sobre o Congresso de Leigos de 2010.

http://www.congressodeleigos.org.br/

Os Sete Sacramentos da Igreja

Fonte: http://www.auxiliadora.org.br/sacramentos/


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"Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naquele que os recebem com as disposições exigidas.

A Igreja celebra os sacramentos como comunidade sacerdotal estruturada pelo sacerdócio batismal e pelos ministros ordenados.
O Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé.
O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada fiel uma vida para Deus em Cristo Jesus; por outro, é a para a Igreja crescimento na caridade e em sua missão de testemunho."

Sacramento são gestos de Deus em nossa vida. Realizam aquilo que expressam simbolicamente. Os sacramentos são, por conseguinte:

  • Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;
  • Sinais eficazes, porque, além de simbolizarem um certo efeito, produzem-no realmente;
  • Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina;
  • Sinais da fé, não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem, robustecem e exprimem a sua fé;
  • Sinais da Igreja, porque foram confiados à Igreja, são celebrados na Igreja e em nome da Igreja, exprimem a vida da igreja, edificam a Igreja, tornam-se uma profissão de fé na Igreja.

Sacramento

Situação da vida

Tipo

O que acontece

Batismo

Nascemos para fé

Iniciação Cristã

Começamos a fazer parte da grande família que é a Igreja

Confirmação

Crescemos como Cristãos

Iniciação Cristã

Assumimos com mais maturidade o compromisso na Igreja

Eucaristia

Precisamos de alimentos para fé e a vida em comunidade

Iniciação Cristã

Recebemos o corpo de Cristo unidos a todos os irmãos

Penitência

Erramos e nos arrependemos

Cura

Recebemos o perdão de Deus na comunidade

Unção dos Enfermos

Somos atingidos pela doença

Cura

A graça de Deus e o caminho da Igreja ajudam o doente que sofre

Ordem

Alguém sente vocação de serviço total a Deus e ao irmão

Serviço

O Cristão se torna sacerdote a serviço da comunidade

Matrimônio

Homem e mulher se amam e querem se casar

Serviço

Os dois se comprometem a viver seu amor como cristãos de verdade

Os Sacramentos da Iniciação Cristã

Pelos sacramentos da iniciação cristã - Batismo, Confirmação e Eucaristia - são lançados os fundamentos de toda vida cristã. A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom mediante a graça de Cristo, apresenta certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. O fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade.

Os Sacramentos da Cura

Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida nós a trazemos "em vasos de argila" (2Cor 4, 7). Agora, ela ainda se encontra "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3, 3). Estamos ainda em "nossa morada terrestre" (cf. 2Cor 5, 1), sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida pelo pecado.

O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restitui-lhe a saúde do corpo (cf. Mc 2, 1-12), quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o Sacramento da Penitência e o Sacramento da Unção dos Enfermos.

Os Sacramentos do Serviço da Comunhão

O Batismo, a Confirmação e a Eucaristia são os sacramentos da iniciação cristã. São a base da vocação comum de todos os discípulos de Cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo o Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria.

Dois outros, o Sacramento da Ordem e o Sacramento do Matrimônio, estão ordenados à salvação de outrem. Se contribuem também para a salvação pessoal, isso acontece por meio do serviço aos outros. Conferem uma missão particular na Igreja e servem para a edificação do Povo de Deus.

Nesses sacramentos, os que já foram consagrados pelo Batismo e pala Confirmação para o sacerdócio comum de todos os fiéis podem receber consagrações específicas. Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja. Por sua vez, os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial.

domingo, 13 de junho de 2010

Antigo Testamento - parte IV


Livros Proféticos

São 18 livros. Lembremos que profeta não é, necessariamente, uma pessoa que prediz coisas do futuro. A palavra profeta vem de um verbo grego que significa: falar em lugar de alguém. Na Bíblia, profeta é a pessoa que fala em nome de Deus. Não importa se fala de coisas do futuro ou od presente. O importante é que em nome de Deus os profetas denunciavam as injustiças, consolavam o povo e anunciavam a vinda do Salvador.

Isaías

É o maior profeta de Israel. Nasceu em Jerusalém, por volta do ano 760. Com 20 anos começou a profetizar. Exerceu essa missão durante aproximadamente 50 anos. É o profeta da justiça. Denuncia as explorações sociais e a idolatria. Fala claramente do Messias. Lebremos que o livro de Isaías divide-se em 3 partes: a primeira vai até o capítulo 39, seu autor é Isaías. A segunda parte vai do capítulo 40 ao 55. É chamado “Segundo Isaías”. A terceira parte vai do capítulo 56 até o fim. Não se sabe ao certo o autor da segunda e da terceira partes. No capítulo 55 há uma descrição bonita sobre o Messias, chamando-o de servo sofredro.

Jeremias

Nasceu no ano 650 antes de Cristo. Profetizou durante 40 anos. Foi o “profeta das desgraças”. Entre as coisas ruins que predisse estava a deportação dos judeus. Por isso foi perseguido e humilhado, visto como um terrorista. Ele viu e também sofreu as desgraças que predisse. Jeremias lutou pela reforma religiosa

Lamentações

Livro composto nos anos após a destruição de Jerusalém, em 586 antes de Cristo. Contém as orações, lamentações, súplicas, para que, apesar de tantos castigos, o povo volte a confiar em Deus e na sua aliança. Este livro era lido anualmente pelos judeus, no aniversário da destruição do templo.

Baruc

O profeta exorta o povo a fazer penitência. Além de ser um poema à sabedoria divina, é também um convite à coragem, à resignação e à esperança.

Ezequiel

Quando Jerusalém foi tomada por Nabucodossor, no ano 599 antes de Cristo, o rei, 7 mil soldados e muitos judeus importantes foram levados para o exílio da Babilônia. Lá os deportados não sofriam fisicamente, pois não eram escravos. Tinham suas liberdades. Podiam trabalhar, negociar e se organizar em comunidades. O que os fazia sofrer era a distância da pátria, especialmente as saudades do templo. No começo era-lhes uma tristeza estarem misturados com os pagãos, adotando certos ritos de idolatria. É no meio desses judeus deportados que o profeta Ezequiel exerce sua missão, procurando levar o povo à fidelidade à aliança com seu verdadeiro Deus. Tira os judeus dessa acomodação e corrupção. Fala do Messias como de um pastor que vai apascentar o seu rebanho, e anuncia a restauração de Israel.

Daniel

O autor do livro é desconhecido. Daniel é o nome de um personagem ideal que sofre no exílio. Tem fé viva e ardor patriótico. É o herói principal da obra. Deve ter sido escrito durante a perseguição de Antíoco, entre os anos 167-163 antes de Cristo. O autor pretende consolar e animar os que são perseguidos pelo rei.

Oséias

Seu ministério deve ter sido exercido aí pelos anos 750 a.C. Fala das infidelidades de Israel para com seu Deus, e compara a união de Deus com o seu povo ao amor de um noivado. Os 12 profetas, de Oséias para frente, chamam-se “Profetas Menores”.

Joel

Profetizou no reino de Judá e em Jerusalém, onde nasceu. Fala do culto divino e do amor que o Espírito Santo faz brotar em seu povo.

Amós

Era camponês, de alma simples e fervorosa. Pastor de ovelhas nas proximidades de Belém. Deus o chamou para profetizar durante o reinado de Jeroboão II, antes de Cristo. Amós condena as injustiças sociais que massacram a Samaria, especialmente a corrupção dos juízes e a opressão dos pobres. Ameaça tais injustiças com castigos.

Abdias

Profetizou aí pelos anos 550 antes de Cristo. Anunciou castigos contra Edom, ou idumeus, e o triunfo de Israel no dia de Javé, porque estes se aproveitavam da ruína de Israel.

Jonas

O livro deve ser um espécie de parábola. Mostra que Deus chama à conversão não somente os judeus, mas também os pagãos, os quais ouvem prontamente a voz de Deus.

Miquéias

Nasceu perto de Hebron. Foi contemporâneo de Isaías. Profetizou no fim do século oitavo antes de Cristo. Anunciou a ruína da Samaria. Predisse que o Messias nasceria em Belém.

Naum

O profeta fala da grandeza de Deus e do poder com que o criador governa o mundo. Alegra-se com a queda de Nínive, que se deu no ano 608 a.C.

Habacuc

Profetizou entre os anos 625-598. Predisse a invasão iminente dos caldeus. Foi um profeta filósofo. Considera o problema do mal, e diz que, no final, Deus salvará os justos e punirá o mau. Então a terra se encherá do conhecimento de Deus.

Sofonias

Profetizou no reinado de Josias, aí pelos anos 625. Predisse a justiça divina, anunciando o Dia de Deus, ocasião em que seriam punidos todos os pagãos ou judeus. Fala também da felicidade dos tempos messiânicos.

Ageu

Exerceu seu mistério em Jerusalém, por volta do ano 520, quando era reconstruído o templo. Para ele, todas as desgraças era, causadas pelo fato de o templo estar destruído. Ele anima o povo com as esperanças dos tempos messiânicos.

Autor do planejamento: Clarice

Fonte: ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA, PARÓQUIA SÃO JOSÉ, CATEQUESE DE CRISMA. Apostila do catequista. TAGUATINGA – DF, 2006

Antigo Testamento - parte III


Livros Sapienciais

São 7 livros. Falam não só da sabedoria dos homens, mas sobretudo da experiência do amor de Deus na vida dos indivíduos e da comunidade. Mostram a espiritualidade de um povo ensinado por Deus. Tais livros contém orações, cânticos e poesias, escritos e vividos à luz da fé.

Escrito no quinto século antes de Cristo. Num estilo poético, o livro apresenta o problema do sofrimento. Baseados no Deuteronômio, os judeus achavam que o sofrimento significava castigo e abandono de Deus. O livro de Jô vem provar que não é assim, pois Jó sofre e é um justo amado por Deus. Este livro quer nos ensinar a crer e confiar em Deus, mesmo no extremo sofrimento e na solidão. Certamente esse homem chamado Jô não existiu. Trata-se, pois, de uma espécie de parábola, como o Filho Pródigo.

Salmos

O livro dos Salmos é um verdadeiro manual de orações pra o povo judeu, para Jesus e para nós. A palavra Salmos quer dizer louvores. São poesias para serem cantadas. Ao todo são 150 salmos. Boa parte foi composta por Davi, que reinou do ano mil a 972 antes de Cristo.

Provérbios

Parte desse livro deve ter sido escrita por Salomão, pois a Bíblia diz que Salomão escreveu “sábios provérbios”. Salomão reinou do ano 972-932 antes de Cristo. A linguagem em provérbios é algo muito a gosto dos orientais. Através dessas máximas, o autor fala de um Deus criador e justo, misericordioso e inefável.

Eclesiastes

Não se sabe ao certo quem o escreveu. Mostra a instabilidade e a insegurança da vida presente. Começa dizendo: “Vaidade das vaidades. Tudo é vaidade”. Mas no meio desse pessimismo, o Eclesiastes ainda lembra que há muita coisa boa sobre a terra, e que tudo o que é bom vem de Deus. Por isso precisamos amar a Deus e obedecer aos seus mandamentos.

Cântico dos Cânticos

“Cântico dos Cânticos” é um expressão que significa: “O canto por excelência”, ou: “O mais belo dos cânticos”. É um cântico de amor, bem ao estilo oriental. Toma como exemplo o amor do esposo e da esposa, mas o bom israelita já sabe que se refere ao amor de Deus para com o Seu povo, com quem fez uma aliança. Os cristãos pensam no amor de Jesus com a sua igreja. Deve ter sido escrito na primeira metade do quarto século.

Sabedoria

O nome do autor não se sabe, mas foi escrito por um judeu que morava no Egito, na primeira metade do último século antes de Cristo. Não se trata da sabedoria mundana dos filósofos. Pelo contrário. O livro da Sabedoria quer que não se pense a respeito de Deus à maneira dos pagãos. Trata-se de uma sabedoria que é vida e amor. Uma sabedoria que procede de Deus. Que se identifica com o próprio Deus. É um livro bem próximo do Novo Testamento. Fala da imortalidade da alma e do destino eterno do homem, como o livro Segundo dos Macabeus.

Eclesiástico

Chama-se também “Sabedoria de Jesus, filho de Sirac”, ou simplesmente: livro de Sirac. Foi escrito mais ou menos no ano 120 antes de Cristo. Faz considerações sobre a vida humana. Mostra o valor estável da Lei de Deus, que nos conduz ao que é eterno. É um convite a obedecer aos sábios preceitos divinos. Leva-nos a praticar a virtude e a fugir do pecado. É um livro válido para judeus e cristãos, pois procura educar o homem para uma vida feliz.

Antigo Testamento - parte II


Livros Históricos

São 16 os livros históricos. Contam a história do povo de Deus. Uma história feita de bênçãos e castigos, mostrando sempre a fraqueza do homem e a misericórdia de Deus. Essa história tem como lugar a Palestina, não faltando as amarguras de longos períodos de exílio em terras de pagãos.

Josué

Quando se aproximava da Terra prometida, Moisés faleceu. Então Josué conduziu o povo até Canaã. Por isso, o livro que narra a conquista da terra prometida chama-se livro de Josué. Fala das vitórias do povo de Deus e da partilha da Terra de Canaã às tribos de Israel.

Juízes

Depois da morte de Josué até a constituição do Reino, num período que durou do século 13 ao século 11 antes de Cristo, as tribos de Israel eram muitas vezes invadidas por povos inimigos. Então certos líderes assumiram a defesa do povo de Deus tornando-se assim verdadeiros heróis e chefes absolutos de uma ou mais tribos. Tais chefes chamavam-se juízes. Não se sabe quem escreveu esse livro.

Rute

Conta a história de Rute, que se casa com Booz. Rute é modelo de piedade e fidelidade. Ela se torna bisavó do rei Davi, de cuja família vem nascer Jesus. Sendo Rute uma estrangeira, ela é sinal de que Deus quer a salvação a todos os povos e não somente ao povo de Israel.

1 Samuel

Samuel foi ao mesmo tempo profeta e último juiz de Israel. Foi consagrado a Deus desde a infância e educado pelo sacerdote Eli. Por volta do ano 1200 antes de Cristo, Samuel unifica as tribos de Israel para poder enfrentar os filisteus. Samuel torna-se assim o chefe político e religioso de Israel. Com muito custo aceita que seja eleito um rei: Saul, a quem ungiu, e que depois foi substituído por Davi.

2 Samuel

No início o livro de Samuel era um só. Depois foi divido em dois. Este segundo livro narra o grandioso reinado de Davi.

1 Reis

Os livros dos Reis contam a história dos Israelitas a partir da morte do rei Davi, até a destruição de Jerusalém e a deportação do povo de Israel por Nabucodonossor, no ano 587 antes de Cristo.

2 Reis

No início, os dois livros formavam um só. A história dos reis de Israel e de Judá aí narrada não pode ser tomada no sentido rigoroso e científico. Trata-se de uma história no sentido religioso, mostrando os desígnios de Deus.

1 Crônicas

O livro das Crônicas, formava uma só obra com os livros de Neemias e de Esdras. Foram escritos aí pelo começo do terceiro século antes de Cristo.

2 Crônicas

Os livros das Crônicas mostram que o culto e a fidelidade à aliança estão bem acima da política e de todas as outras atividades terrenas

Esdras

Este livro apresenta-se como uma continuação do livro das Crônicas. Supõe-se que o autor seja o mesmo. Conta-nos a restauração religiosa de Israel. Isso se deu quando, no ano 538 antes de Cristo, Ciro, rei da Pérsia, autorizou a volta dos judeus a Jerusalém.

Neemias

Forma um só livro com Esdras. Assim que os judeus regressaram a Jerusalém, começaram a reconstruir o templo. O livro de Neemias fala também da reconstrução dos muros de Jerusalém. Bela é a oração de Neemias e a confissão dos pecados.

Tobias

Este livro foi escrito na metade do segundo século antes de Cristo. Os dados históricos entram apenas como pano de fundo. O que mais interessa é expressar de maneira viva e bela a grandeza da piedade e da fé. O jovem Tobias é exemplo de um israelita justo.

Judite

O livro mostra que o poder da fé e da confiança em Deus têm mais força que um exército armado. Judite é uma jovem israelita fiel à lei. Crendo em Deus e confiando no poder da oração, Lea defende seu povo.

Ester

Este livro forma uma unidade com o livro de Judite. Ambos têm a mesma finalidade. A rainha Ester era esposa de Assuero, rei da Pérsia. Ela intercede e salva os judeus estabelecidos na Pérsia, onde eram duramente hostilizados.

1 Macabeus

Livro histórico que abrange um período de 40 anos: de 175 até 135 antes de Cristo. Conta as lutas empreendidas pelos Macabeus nos anos 166-161 contra os generais sírios, em defesa de Jerusalém. Eram 5 irmãos filhos do sacerdote Matatias

2 Macabeus

Este livro foi escrito aproximadamente no ano 100 antes de Cristo. Tem a finalidade mais edificante do que histórica. Mostra a crença na imortalidade humana.

Antigo Testamento - parte 1



Antigo Testamento

A Bíblia sagrada divide-se em Antigo e Novo Testamento. Ao todo são 73 livros, estando 46 livros no antigo e 27 no Novo Testamento. Na Bíblia os livros do Antigo Testamento estão classificados e agrupados conforme o assunto e o estilo na seguinte ordem:

Pentateuco

“Pentateuco” é uma palavra grega que significa cinco livros. De fato o Pentateuco reúne os cinco primeiros livros da Bíblia. Narra as origens do homem e do mundo, a formação do povo de Israel, sua libertação e aliança com Deus. O Pentateuco era chamado também de Tora, palavra que quer dizer: a lei, porque trata da lei da aliança.

Gênesis

Gênesis” é uma palavra grega que quer dizer origem. De fato o Gênesis é o livro que narra as origens do mundo e do homem, a corrupção da humanidade, o dilúvio. Conta-nos também a formação do povo de Deus e a história dos patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó.

Destaca-se nesse livro a Aliança que Deus fez com seu povo. Essa aliança foi feita inicialmente no paraíso terrestre, a qual foi rompida pelo pecado de nossos primeiros pais. Depois Deus a renovou com Noé, após o dilúvio. Mas sobretudo com Abraão e sua posteridade é que Deus vem estabelecer sua aliança. É propriamente com Abraão que tem origem o povo de Deus, que se chamou povo de Israel.

Êxodo

Êxodo” é uma palavra latina, que significa saída. Esse livro trata, pois, da saída do povo de Deus do Egito. O povo hebreu, com o passar do tempo foi se tornando escravo no Egito, que era terra de pagãos. Então Dês dá a Moisés a missão de tirar seu povo dessa escravidão. O livro do Êxodo narra como isso aconteceu e como foi a passagem de Israel pelo mar Vermelho e pelo deserto. Em todos esses acontecimentos, manifestou-se de maneira extraordinária o poder de Deus. Um ponto importante dessa caminhada para a terra de Canaã é a aliança realizada no Monte Sinai. Por intermédio de Moisés, Deus institui os Dez Mandamentos, ou Decálogo. Esse livro é uma espécie de coração pulsante do Antigo Testamento, por causa da aliança, pois no A.T., tudo girava em torno da aliança. Portanto sem entender o Êxodo, não se entendem os demais livros da Bíblia.

Levítico

Levi era um dos doze descentes de Jacó. E Deus consagrou os descendentes de Levi ao serviço do culto divino, tanto os sacerdotes como os levitas. Daí é que vem do nome do livro. É um livro que trata das leis sobre o culto divino. Uma espécie de ritual dos sacrifícios oferecidos a Deus naquele tempo. Por isso as prescrições do Levítico, hoje não tem mais aplicações.

Números

Chama-se números por causa do recenseamento e séries de números nele contidos. Narra a parte final da caminhada do povo de Israel pelo deserto, do Sinai até a entrada na Terra de Canaã. Supõe que o povo de Deus já estivesse organizado em doze tribos. Fala das lutas que os israelitas enfrentaram perante povos que ocupavam suas fronteira da Palestina ou Terra Prometida.

Deuteronômio

São leis que devem ser obedecidas fielmente quando o povo entrar na Terra prometida. Deus promete a benção e a felicidade a quem for fiel, e promete a maldição e a desgraça a quem for infiel. É belo livro, que mostra a superioridade de um povo que tem a religião revelada por Deus. “Deuteronômio” quer dizer: segunda lei.

Sacramentos


Pessoal, este é um pequeno trecho do texto contido no site: http://www.catequisar.com.br

O que é um Sacramento ?

O catecismo diz que "sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para produzir a graça em nossas almas e santificá-las."

Desta definição resulta que três coisas são exigidas para constituir um sacramento:
a) "Um sinal sensível", representativo da natureza da graça produzida. Deve ser "sensível" porque se não pudéssemos percebê-lo, deixaria de ser um sinal. Este sinal sensível consta sempre de "matéria" e de "forma", isto é, da matéria empregada e das palavras pronunciadas pelo ministro do sacramento.

b) Deve ser "instituído por Jesus Cristo", porque só Deus pode ligar um sinal visível a faculdade de produzir a graça. Nosso Senhor, durante a sua vida mortal, instituiu pessoalmente os sete sacramentos, deixando apenas à Igreja o cuidado de estabelecer ritos secundários, realçá-los com cerimônias, sem tocar-lhe na substância.

c) "Para produzir a graça". Isto é, distribuir-nos os efeitos e méritos da redenção que Jesus Cristo mereceu por nós, na cruz... Os sacramentos comunicam esta graça, "por virtude própria", independente das disposições daquele que os administra ou recebe. Esta qualidade, chamada pela teologia "ex opere operato", distingue os sacramentos da "oração", das "boas obras" e dos "sacramentais", que tiram a sua eficácia "ex opere operantis" das disposições do sujeito.